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Big Brother Brasil: Caio pede desculpas a Projota, que diz estar decepcionado com o brother

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  Foto: Globo Os ânimos dos brothers ainda estão a flor da pele depois da formação do paredão no último domingo (28/02). Dias após dar o monstro a Projota, Caio se aproximou do brother para pedir desculpas. Visivelmente emocionado, o goiano comentou sobre as motivações das últimas escolhas dentro da casa mais vigiada do Brasil.   " Isso é uma coisa que me machuca.  Na hora, não tive intenção nenhuma de te ofender e tirar chance de você atender ao Big Fone. É muito difícil para mim essa dinâmica.  Não quis jamais ter te ofendido pela questão do Anjo.  Queria muito ter te dado, infelizmente eu estava no quarto e a  Thaís  estava desesperada. Aquilo me comoveu na hora e eu fiquei assustado". Caio continua: "Não fui falar com você antes, porque é o meu jeito. Eu via que você estava mal, eu te vi passando mal e aquilo me arrebentou por dentro. Eu respeitei o seu momento. O meu jeito, infelizmente, não é na hora do estresse". Após as desculpas, Projota afirma está dec

No topo de Lisboa e no fundo do copo

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A vida é uma estrada tortuosa e de estadia turbulenta. Antes de vir a Portugal, pensei como seria a viagem de avião, se teria muita turbulência, se seria tranqüila, mas no final, não importa. A vida não é fácil, e para se chegar onde você quer, são necessários algumas turbulências e sacrifícios. Só quem ganha asas sabe o quanto é difícil estar no chão. Chegamos ao 100 Montaditos em uma noite de quinta, por volta de 18h, o Montaditos é um restaurante de comida espanhola, que serve uns mini-lanches suculentos e baratos, alguns são servidos pelo preço de até 1 euro. Uma de suas filiais, que se situa no Cais do Sodré, fica na Praça Dom Luiz, em Lisboa. Suzana pediu uma taça de vinho e batata frita com quatro molhos, eu fiz o pedido tradicional de uma caneca grande de cerveja enquanto esperávamos Polly. Polly largou às 19h e nos encontrou no restaurante agora movimentado, “Me leva para algo legal, depois daqui”, pedi para ela. Conheci Polly nos bares Olindense, estava em Lis

Quando o lugar NENHUM, te leva para ALGUM lugar

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Nas primeiras semanas em Lisboa, mal parávamos em casa, comíamos fora, comprávamos roupas do frio para suportar o inverno europeu, víamos as pessoas passarem nas ruas tomando vinho na praça, era novembro. As comidas portuguesas são deliciosas, dizem que é a que mais se aproximam da brasileira na Europa, todos os pratos são apetitosos, até as de visuais desagradáveis. Fomos servidos de sardinhas apetitosas, batatas recheadas, cachorro quentes, sanduíches ou carnes macias. Era complicado escolher o prato favorito. Logo eu, que não consegue escolher nem a cor favorita. Subíamos, descíamos, esquerda e direita, tudo com a ajuda do mapa da nova geração, o “Google Maps”. As ruas de Lisboa pareciam todas iguais, parece nossas vidas que correm em círculos. Suzana perguntava: “Sabe onde vai dar se for por aqui?” Eu nunca sei, apenas vou. Em Lisboa é comum ver estrangeiros, mas é difícil ver casais inter-raciais, comum mesmo é ver briga de casal, seja qual for a língua, a briga

As estações do ano aqui dentro e aqui fora, chegando em Lisboa

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        A noite anterior que cheguei a Lisboa havia chovido muito. Eu podia perceber pelas poças no chão e o cheiro de folha molhada nas ruas. Era uma segunda de sol, apesar de tudo. “Eu sempre trago o sol”, disse a Suzana que me esperou horas no aeroporto. Era a primeira vez que colocava os pés na Europa, como algumas pessoas dizem: “o Velho Mundo”, dizem isso quando se referem a um dos lugares onde surgiram às primeiras civilizações. Um amigo gosta de provocar chamando o país de quintal da Europa, talvez pelo fato de ser localizado no sudoeste do continente europeu e por ser uma dos países menos expressivos economicamente  em todo o continente.   O que mais me chamou a atenção dos primeiros dias é que, diferente de grandes capitais, Lisboa não tem uma grande movimentação nas horas de pico. Em Recife ou São Paulo, as pessoas sempre estão com pressa, os portugueses andam mais tranquilos, sem tanta vontade. Já em relação à língua é o contrário, o português de Portugal é corrid

Boêmios do Asfalto no Olinda Moto Fest

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Olinda, fim de semana, noite quente de chuva, motoqueiros usando capacetes, viseiras, calças apertadas e coletes escuros saindo de suas garagens, todos chegando à Praça do Carmo, o palco do Olinda Moto Fest. O evento foi realizado de quinta (30/08) a domingo (02/09) e contou com um palco de shows, stands com marcas de clubes, praça de alimentação e exposição de modelos de motocicletas. Na noite de quinta, a praça estava amontoado de coletes pretos, caras de semblante fechado, barbas de piratas e o rock ecoando na cidade do farol. Mas, em contra ponto, o rock era cristão, a cerveja, de muitos, era zero álcool e o sorriso espontâneo. Nem parecia os mesmos caras que fazem barulho costurando o trânsito noite após noite, sentados em bancos baixos de seus cavalos de ferro, como os motoqueiros dos Hell’s Angels da Califórnia. Encontrei uns integrantes Boêmios do Asfalto de pé assistindo ao show, bebendo sua cerveja zero e de papo pro ar. “Apesar da vontade, hoje é dia de pilotar

A democracia de palanque, uma análise revolucionária sobre Guilherme Boulos

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A palavra democracia tem origem do grego DEMOKRATIA. Demos significa povo e Kratos significa poder. No caso, o sistema democrático DEVERIA ser o poder exercido pelo povo. Pois é, deveria. A “democracia” tem inicio no Brasil, no século XX, após 20 anos de repressão da ditadura militar. A constituição de 1988 veio para contemplar nós, brasileiros, ao menos na teoria, a liberdade de voto e expressão. Poderíamos escolher um representante em uma república presidencialista. Hoje, 2018, estamos vivendo um período histórico no país, a corrida eleitoral para presidente. A diferença dessas eleições para as últimas é a, além da polarização popular, a crise econômica e social que o país está vivendo.  Hoje (22/08) acontecerá um comício de um dos presidenciáveis, Guilherme Boulos, candidato do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade), no Pátio de São Pedro, no centro do Recife. Perguntei a uma amiga, até então eleitora de Boulos, se iria para o comício. “Com certeza”, respondeu animada.

A crise do Niilista e do religioso em Olinda

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O mundo é dividido em um infinito de contradições. Brigamos por paixões, beijamos por ganância, matamos por bandeiras. Vivemos em uma guerra de ponto de vista, a guerra da imposição.   Eu confesso que minha mente e meu coração é um borbulhar de fogo e tempestade, de pecados e desejos. Em uma tarde ensolarada, em Olinda, subi a Ladeira da Misericórdia para buscar o sentido e o algoz nas profundezas da minha alma. Cheguei à Catedral da Sé, que foi levantada entre 1535 e 1540, dedicado a Jesus Cristo como salvador do mundo. Encontrei um religioso, de capuz, como representasse Frei Antônio Barreto, responsável pela construção da capela e terceiro Bispo do Brasil. Aproximei-me e perguntei qual o sentido da vida. “É a vida eterna”, explicou. “Mas por que tanto sofrimento?”, insisti. “A recompensa dos que sofrem será a eternidade, o gozo da vida eterna.” Respondeu o religioso. Para ele, a mudança é pós morte, a vida é só uma fase que devemos nos abdicar para o que realmente importa